quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...
Professor,
Fui sua aluna no curso Degrau de Madureira, agora estou estudando para o TRT sozinha.Fazendo algumas questões fiquei em dúvida em uma. Pode me ajudar?
O gabarito da questão fala que o sujeito de "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante..." é "as margens plácidas do Ipiranga."
Porque o sujeito não poderia ser indeterminado e "as margens plácidas do Ipiranga" ser locução adverbial de lugar?
Grata
Danielle Menechini
Olá, Danielle!
Para que "as margens plácida do Ipiranga" fosse adjunto adverbial de lugar (função sintática) ou locução adverbial de lugar (classe gramatical), seria necessário utilizar o acento grave indicativo da crase no "as", como esse não aparece, "margens" só pode ser o núcleo do sujeito, por isso ele está na terceira pessoa do plural.
É preciso levar em conta que o hino está repleto de figuras de linguagem, dentre as quais a personificação, que consiste em atribuir características humanas a seres inanimados, ou seja, é como se as margens tivessem ouvido o brado. Além disso, há umã outra figura denominada sínquise, que é a inversão causadora de confusão na análise dos termos. Se os versos fossem postos na ordem direta, ficaria assim: AS MARGENS PLÁCIDAS DO IPIRANGA (SUJEITO) OUVIRAM(VTD) O BRADO RETUMBANTE (OD) DE UM POVO HEROICO (ADJ.ADN.)
Forte abraço e bons estudos.
Fui sua aluna no curso Degrau de Madureira, agora estou estudando para o TRT sozinha.Fazendo algumas questões fiquei em dúvida em uma. Pode me ajudar?
O gabarito da questão fala que o sujeito de "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante..." é "as margens plácidas do Ipiranga."
Porque o sujeito não poderia ser indeterminado e "as margens plácidas do Ipiranga" ser locução adverbial de lugar?
Grata
Danielle Menechini
Olá, Danielle!
Para que "as margens plácida do Ipiranga" fosse adjunto adverbial de lugar (função sintática) ou locução adverbial de lugar (classe gramatical), seria necessário utilizar o acento grave indicativo da crase no "as", como esse não aparece, "margens" só pode ser o núcleo do sujeito, por isso ele está na terceira pessoa do plural.
É preciso levar em conta que o hino está repleto de figuras de linguagem, dentre as quais a personificação, que consiste em atribuir características humanas a seres inanimados, ou seja, é como se as margens tivessem ouvido o brado. Além disso, há umã outra figura denominada sínquise, que é a inversão causadora de confusão na análise dos termos. Se os versos fossem postos na ordem direta, ficaria assim: AS MARGENS PLÁCIDAS DO IPIRANGA (SUJEITO) OUVIRAM(VTD) O BRADO RETUMBANTE (OD) DE UM POVO HEROICO (ADJ.ADN.)
Forte abraço e bons estudos.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Recurso à questão 2 - prova SEAP
No terceiro parágrafo do texto, o autor faz a seguinte afirmação: “Como sempre, acho que cabe a cada qual fazer suas próprias escolhas. Mas, já que nem sempre sabemos o que é melhor, convém dar uma espiadela em como pensam aqueles que, de fato, entendem do assunto”. Visto que “aqueles que entendem, de fato, do assunto” estão representados pelo depoimento do médico publicado no referido artigo, citado no quarto parágrafo, há retomada do parágrafo anterior.
Além disso, é preciso considerar que o autor expôs a opinião de quem está, num primeiro momento, no lado dos prolongadores da vida humana e, posteriormente, passaria à condição de paciente terminal, decidido a não ter alongado o sofrimento.
Ademais, não existe preocupação, no texto, por parte dos entrevistados, se a atitude que escolhem é crime ou não, fato que não permite ao leitor compreender a letra B como resposta.
Portanto, como o verbo verificar apresenta como sinônimo corroborar (de acordo com os dicionários eletrônicos Houaiss e www.dicio.com.br), é possível entender como resposta à pergunta feita, na questão mencionada, a opção D, pois o quarto parágrafo, mesmo com a citação de um artigo amplamente divulgado, desenvolve o que foi dito anteriormente pelo autor, ou seja, CORROBORA COM A COERÂNCIA DA DISCUSSÃO PROPOSTA PELO AUTOR.
terça-feira, 1 de maio de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
Aulão SEAP
Aulão de português SEAP
Resolução de questões da banca CEPERJ
Prof. Roberto Alves
Dia 19/04
Horário: das 18:30 às 21:45
Local: Curso CBF – Rua Olinda Ellis,63, Campo Grande
Valor – R$ 20,00
Reserva – professorrobertoalves@hotmail.com
Resolução de questões da banca CEPERJ
Prof. Roberto Alves
Dia 19/04
Horário: das 18:30 às 21:45
Local: Curso CBF – Rua Olinda Ellis,63, Campo Grande
Valor – R$ 20,00
Reserva – professorrobertoalves@hotmail.com
segunda-feira, 5 de março de 2012
Iterpretação - Analista - FCC
Bom dia, Roberto!
Tenho facilidade em questões de interpretação geralmente, mas quando faço as provas da fcc encontro uma dificuldade muito grande para resolver este tipo de questão que coloquei abaixo. Sei que não há um truque exato ou um atalho que nos leve ao acerto, mas qualquer conselho será de grande valia.
1. Já se afirmou a respeito de Luis Fernando Verissimo, autor do texto aqui apresentado: "trata-se de um escritor que consegue dar seriedade ao humor e graça à
gravidade, sendo ao mesmo tempo humorista inspirado e ensaísta profundo". Essa rara combinação de planos e tons distintos pode ser adequadamente ilustrada por meio destes segmentos do texto:
I. Que penteado mais dez de setembro! e Os Estados Unidos descobriram um sentimento inédito de vulnerabilidade.
II. um pouco como Deus – o primeiro autocrítico – fez depois do Dilúvio e o instinto de sobrevivência também é um caminho para a virtude.
III. fatos inaugurais como o 11/9 também permitem às nações se repensarem e não se devem esperar exames de consciência mais profundos.
Em relação ao texto, atende ao enunciado desta questão o que se transcreve em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) II, apenas.
Abcs
Mariana
Olá, Mariana,
Realmente não existe fórmula para interpretação textual, não existem regras fixas, como na gramática. Em cada prova o examinador vai trabalhar com as informações contidas naquele texto, e isso não dá para prever. Nessa questão, por exemplo, a banca cita algumas características marcantes de Veríssimo, o que ela deseja é que você as encontre. Vamos à análise:
O examinador afirma que Veríssimo é que capaz de unir em um texto características distintas, às vezes contrastantes "SERIEDADE X HUMOR". Sendo assim, os itens válidos devem apresentar, ao mesmo tempo, essas duas ideias.
No item I, quando ele usa a expressão DEZ DE SETEMBRO como antigo para o penteado, se vale do humor, já na segunda parte "Os Estados Unidos descobriram um sentimento inédito de vulnerabilidade." , o autor volta à gravidade do assunto.
O mesmo se verifica no item II, em ". um pouco como Deus – o primeiro autocrítico – fez depois do Dilúvio " há nitidamente humor, quando Veríssimo atribui a Deus a capacidade de se autocriticar. Perceba que, nessa parte do texto, se o leitor não conhecer o momento da bíblia em que Deus promete a Noé nunca mais destruir a humanidade por meio de dilúvio, não entenderá o humor presente. Em seguida, trata da parte séria do assunto em "e o instinto de sobrevivência também é um caminho para a virtude".
Já no item III humor não está presente, o examinador retirou do texto uma parte que trata apenas da seriedade, sendo assim não é valido para aquilo que a banca deseja.
Portanto, é o que justifica o gabarito B da questão.
Forte abraço e bons estudos!
Prof. Roberto Alves
Tenho facilidade em questões de interpretação geralmente, mas quando faço as provas da fcc encontro uma dificuldade muito grande para resolver este tipo de questão que coloquei abaixo. Sei que não há um truque exato ou um atalho que nos leve ao acerto, mas qualquer conselho será de grande valia.
1. Já se afirmou a respeito de Luis Fernando Verissimo, autor do texto aqui apresentado: "trata-se de um escritor que consegue dar seriedade ao humor e graça à
gravidade, sendo ao mesmo tempo humorista inspirado e ensaísta profundo". Essa rara combinação de planos e tons distintos pode ser adequadamente ilustrada por meio destes segmentos do texto:
I. Que penteado mais dez de setembro! e Os Estados Unidos descobriram um sentimento inédito de vulnerabilidade.
II. um pouco como Deus – o primeiro autocrítico – fez depois do Dilúvio e o instinto de sobrevivência também é um caminho para a virtude.
III. fatos inaugurais como o 11/9 também permitem às nações se repensarem e não se devem esperar exames de consciência mais profundos.
Em relação ao texto, atende ao enunciado desta questão o que se transcreve em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) II, apenas.
Abcs
Mariana
Olá, Mariana,
Realmente não existe fórmula para interpretação textual, não existem regras fixas, como na gramática. Em cada prova o examinador vai trabalhar com as informações contidas naquele texto, e isso não dá para prever. Nessa questão, por exemplo, a banca cita algumas características marcantes de Veríssimo, o que ela deseja é que você as encontre. Vamos à análise:
O examinador afirma que Veríssimo é que capaz de unir em um texto características distintas, às vezes contrastantes "SERIEDADE X HUMOR". Sendo assim, os itens válidos devem apresentar, ao mesmo tempo, essas duas ideias.
No item I, quando ele usa a expressão DEZ DE SETEMBRO como antigo para o penteado, se vale do humor, já na segunda parte "Os Estados Unidos descobriram um sentimento inédito de vulnerabilidade." , o autor volta à gravidade do assunto.
O mesmo se verifica no item II, em ". um pouco como Deus – o primeiro autocrítico – fez depois do Dilúvio " há nitidamente humor, quando Veríssimo atribui a Deus a capacidade de se autocriticar. Perceba que, nessa parte do texto, se o leitor não conhecer o momento da bíblia em que Deus promete a Noé nunca mais destruir a humanidade por meio de dilúvio, não entenderá o humor presente. Em seguida, trata da parte séria do assunto em "e o instinto de sobrevivência também é um caminho para a virtude".
Já no item III humor não está presente, o examinador retirou do texto uma parte que trata apenas da seriedade, sendo assim não é valido para aquilo que a banca deseja.
Portanto, é o que justifica o gabarito B da questão.
Forte abraço e bons estudos!
Prof. Roberto Alves
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Regência do verbo Haver.
FALA ROBERTO!!! COMO FOI DE CARNAVAL? CONSEGUIU DESCANSAR E APROVEITAR OU TRABALHOU? DE QQ FORMA ESPERO QUE TENHA SIDO PROVIETOSO, POIS O MEU FOI BASTANTE PROVEITOSO E ESTUDANDO MUITO. INCLUSIVE ME DEPAREI COM ESSA QUESTÃO DA FCC APLICADA ANO PASSADO PARA UM CONCURSO DA INFRAERO E NÃO COSEGUI ENTENDER O PORQUÊ DO GABARITO E QUAL REGENCIA ELES CONSIDERARAM. ABÇS E ATÉ SÁBADO.
15.
... algumas das 309 pessoas que perderam a vida no
terremoto... O verbo que também é empregado no texto com a mesma regência do grifado acima está em:
(A)... sob a acusação de serem os responsáveis pela morte.
(B)... que eles não se precaveram contra os tremores...
(C)Os sete acusados eram os responsáveis por...
(D)... que os moradores locais não estavam em perigo.
(E)... a convicção de que não havia riscos de um intenso tremor...
Olá, Bruno, o Carnaval serviu para recarregar as energias, afinal temos ainda o TJ pela frente e outros concursos previstos para os próximos meses. Mas vamos à questão:
O verbo no comando da questão "perderam" é transitivo direto, portanto o gabarito correto é a letra E. Causa estranhamento aos candidatos porque o verbo HAVER com o sentido de EXISTIR é estudado nas aulas de concordância verbal. Nesse momento, chama-se atenção para o fato de que esse é IMPESSOAL, ou seja, não apresenta sujeito. Mas dizer que não apresenta sujeito não significa dizer que não apresenta OBJETO, função exercida por RISCOS DE UM INTENSO TREMOR.
Forte abraço e bons estudos!
Prof. Roberto Alves
15.
... algumas das 309 pessoas que perderam a vida no
terremoto... O verbo que também é empregado no texto com a mesma regência do grifado acima está em:
(A)... sob a acusação de serem os responsáveis pela morte.
(B)... que eles não se precaveram contra os tremores...
(C)Os sete acusados eram os responsáveis por...
(D)... que os moradores locais não estavam em perigo.
(E)... a convicção de que não havia riscos de um intenso tremor...
Olá, Bruno, o Carnaval serviu para recarregar as energias, afinal temos ainda o TJ pela frente e outros concursos previstos para os próximos meses. Mas vamos à questão:
O verbo no comando da questão "perderam" é transitivo direto, portanto o gabarito correto é a letra E. Causa estranhamento aos candidatos porque o verbo HAVER com o sentido de EXISTIR é estudado nas aulas de concordância verbal. Nesse momento, chama-se atenção para o fato de que esse é IMPESSOAL, ou seja, não apresenta sujeito. Mas dizer que não apresenta sujeito não significa dizer que não apresenta OBJETO, função exercida por RISCOS DE UM INTENSO TREMOR.
Forte abraço e bons estudos!
Prof. Roberto Alves
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Dúvida - candidata TJ
Roberto,
segue abaixo uma questao, no qual o gabarito é letra a, não entendi por que?
Você pode me ajudar?
A frase redigida corretamente é:
a) No caso de elas virem até nós, teremos a oportunidade de esclarecer por que os documentos ainda não foram liberados, e também reiterar que o diretor os mantém devidamente resguardados.
b) Quanto aos fabricantes, se se contraporem à decisão do juiz, terão de apresentar provas convincentes, que, segundo eles mesmos, não é garantia de sortir efeito em nova deliberação.
c) Esclareço hoje, a uma semana da audiência de conciliação, que um acordo só será aceito por meu cliente se lhe convir não só o montante da indenização, mas também a forma de pagamento.
d) Quando entrevisto candidatos, sempre os argúo acerca de sua descrição quanto a assuntos profissionais, pois esse é um dos quesitos avaliados no processo de ascenção na empresa.
e) Ele incendia todas as reuniões com essa mania de projetos mirabolantes, a ponto de sempre alguém freiar sua participação em comissões de eventos.
Muito obrigada.
Olá, vou apontar os erros das incorretas, assim você saberá por que a A está certa:
B) CONTRAPOREM(ERRADO) CONTRAPUSEREM (CERTO)
SORTIR(ERRADO) SURTIR (CERTO)
C) CONVIR (ERRADO) CONVIER (CERTO)
D) DESCRIÇÃO (ERRADO) DISCRIÇÃO (CERTO)
ASCENÇÃO (ERRADO) ASCENSÃO (CERTO)
E) INCENDIA (ERRADO) INCENDEIA (CERTO)
FREIAR (ERRADO) FREAR (CERTO)
É isso, caso haja alguma dúvida na A, pode escrever,
Forte abraço e bons estudos.
Prof. Roberto Alves
segue abaixo uma questao, no qual o gabarito é letra a, não entendi por que?
Você pode me ajudar?
A frase redigida corretamente é:
a) No caso de elas virem até nós, teremos a oportunidade de esclarecer por que os documentos ainda não foram liberados, e também reiterar que o diretor os mantém devidamente resguardados.
b) Quanto aos fabricantes, se se contraporem à decisão do juiz, terão de apresentar provas convincentes, que, segundo eles mesmos, não é garantia de sortir efeito em nova deliberação.
c) Esclareço hoje, a uma semana da audiência de conciliação, que um acordo só será aceito por meu cliente se lhe convir não só o montante da indenização, mas também a forma de pagamento.
d) Quando entrevisto candidatos, sempre os argúo acerca de sua descrição quanto a assuntos profissionais, pois esse é um dos quesitos avaliados no processo de ascenção na empresa.
e) Ele incendia todas as reuniões com essa mania de projetos mirabolantes, a ponto de sempre alguém freiar sua participação em comissões de eventos.
Muito obrigada.
Olá, vou apontar os erros das incorretas, assim você saberá por que a A está certa:
B) CONTRAPOREM(ERRADO) CONTRAPUSEREM (CERTO)
SORTIR(ERRADO) SURTIR (CERTO)
C) CONVIR (ERRADO) CONVIER (CERTO)
D) DESCRIÇÃO (ERRADO) DISCRIÇÃO (CERTO)
ASCENÇÃO (ERRADO) ASCENSÃO (CERTO)
E) INCENDIA (ERRADO) INCENDEIA (CERTO)
FREIAR (ERRADO) FREAR (CERTO)
É isso, caso haja alguma dúvida na A, pode escrever,
Forte abraço e bons estudos.
Prof. Roberto Alves
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Questão TJ Amapá-2009
Boa Tarde!
Estava fazendo a prova do Tribunal de Justiça do Amapá (FCC-2009) e não consegui compreender a seguinte questão:
Está coerente, clara e correta a redação da frase:
a) Já fazem mais de cem anos que Machado de Assis passa-nos lições que, longe de envelhecerem, ainda assim parecem atuais.
b) Não se deve culpar a Machado por amiudados exageros nas análises que tão implacável quanto ponderadamente exerce sobre nosso caráter.
c) Os leitores que vão de encontro às ideias machadianas só fazem por que identificam-se quase de modo acrítico com as mesmas.
d) Ao invés de condenar-se Machado pelo pessimismo de seu pensamento faria melhor quem o louvasse pelo discernimento do mundo real.
e) O saldo das análises que faz Machado do nosso comportamento não é alentador para a alma, mas instiga nosso pensamento crítico.
O gabarito é a letra E. Por quê? Consegui identificar facilmente os erros das letras a e b, mas me confundi nas outras.
Abraço
Mariana
Olá, Mariana,
Como você já identificou os erros de duas opções, vou explicar as opções C e D.
Existem vários erros. O primeiro deles é o uso de DE ENCONTRO A em vez de AO ENCONTRO DE. Porque, como os leitores SE IDENTIFICAM, significa que estão de acordo com as ideias.
O segundo é o uso de POR QUE, deveria ser PORQUE, visto que é uma justificativa para o que foi dito antes. Consequentemente, o prononome oblíquo deveria estar em próclise (antes do verbo) PORQUE SE IDENTIFICAM...
O último erro da letra C se refere ao uso de AS MESMAS, não é aceito pela norma culta.
Assim, uma provável reescritura para a fase seria: OS LEITORES QUE VÃO AO ENCONTRO DAS IDEIAS MACHADIANAS SÓ FAZEM PORQUE SE IDENTIFICAM QUASE DE MODO ACRÍTICO COM ELAS.
Já na letra D, me parece que a banca considerou erro de colocação pronominal em AO INVÉS DE CONDENAR-SE, melhor seria AO INVÉS DE SE CONDENAR. Não acho errado o uso de AO INVÉS DE, pois há oposição semântica entre CONDENAR e LOUVASSE.
Forte abraço e bons estudos,
Prof. Roberto Alves
Estava fazendo a prova do Tribunal de Justiça do Amapá (FCC-2009) e não consegui compreender a seguinte questão:
Está coerente, clara e correta a redação da frase:
a) Já fazem mais de cem anos que Machado de Assis passa-nos lições que, longe de envelhecerem, ainda assim parecem atuais.
b) Não se deve culpar a Machado por amiudados exageros nas análises que tão implacável quanto ponderadamente exerce sobre nosso caráter.
c) Os leitores que vão de encontro às ideias machadianas só fazem por que identificam-se quase de modo acrítico com as mesmas.
d) Ao invés de condenar-se Machado pelo pessimismo de seu pensamento faria melhor quem o louvasse pelo discernimento do mundo real.
e) O saldo das análises que faz Machado do nosso comportamento não é alentador para a alma, mas instiga nosso pensamento crítico.
O gabarito é a letra E. Por quê? Consegui identificar facilmente os erros das letras a e b, mas me confundi nas outras.
Abraço
Mariana
Olá, Mariana,
Como você já identificou os erros de duas opções, vou explicar as opções C e D.
Existem vários erros. O primeiro deles é o uso de DE ENCONTRO A em vez de AO ENCONTRO DE. Porque, como os leitores SE IDENTIFICAM, significa que estão de acordo com as ideias.
O segundo é o uso de POR QUE, deveria ser PORQUE, visto que é uma justificativa para o que foi dito antes. Consequentemente, o prononome oblíquo deveria estar em próclise (antes do verbo) PORQUE SE IDENTIFICAM...
O último erro da letra C se refere ao uso de AS MESMAS, não é aceito pela norma culta.
Assim, uma provável reescritura para a fase seria: OS LEITORES QUE VÃO AO ENCONTRO DAS IDEIAS MACHADIANAS SÓ FAZEM PORQUE SE IDENTIFICAM QUASE DE MODO ACRÍTICO COM ELAS.
Já na letra D, me parece que a banca considerou erro de colocação pronominal em AO INVÉS DE CONDENAR-SE, melhor seria AO INVÉS DE SE CONDENAR. Não acho errado o uso de AO INVÉS DE, pois há oposição semântica entre CONDENAR e LOUVASSE.
Forte abraço e bons estudos,
Prof. Roberto Alves
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Questão FCC
OLÁ ROBERTO!!! AINDA NA PREPARAÇÃO PARA O TJ ME DEPAREI COM ESSA QUESTÃO, QUE BAIXEI DE UMA PROVA DA FCC NO PCI CONCURSOS. NÃO SEI SE O GABARITO APRESENTADO NO SITE É O OFICIAL MAS CONSTA COM RESPOSTA PARA TAL A LETRA "C", DISCORDO E MARCARIA A LETRA "B" COMO FIZ. PODERIA SANAR ESSA DUVIDA? DESDE JÁ A GRADEÇO ABRAÇOS.
3. Estão empregados no texto com idêntica regência os verbos grifados em:
(A) Os dodôs punham... (2o parágrafo) / ... sua extinção ocorreu... (último parágrafo)
(B)... muitas espécies de pássaros desapareceram... (1o parágrafo) / Os primeiros navegadores trouxeram...
(último parágrafo)
(C) Uma plumagem cinza-azulada cobria... (2o parágrafo) / ... e não encontrou nenhum. (último parágrafo)
(D) Os volumosos dodôs pesavam ... (2o parágrafo) / ... não foi a captura... (último parágrafo)
(E) ... a tataravó de todas as extinções também ocorreu... (1o parágrafo) / ... e muitos naturalistas atribuem...
(último parágrafo)
Olá, Bruno,
O gabarito está correto. Embora as opções não contenham os complementos verbais, é possível perceber que tanto o verbo COBRIA quanto ENCONTROU são transitivos diretos, deiferentemente da letra B, em que o verbo DESAPARECERAM é intransitivo e o TROUXERAM transitivo direto.
Forte abraço e bons estudos.
Prof. Roberto Alves
3. Estão empregados no texto com idêntica regência os verbos grifados em:
(A) Os dodôs punham... (2o parágrafo) / ... sua extinção ocorreu... (último parágrafo)
(B)... muitas espécies de pássaros desapareceram... (1o parágrafo) / Os primeiros navegadores trouxeram...
(último parágrafo)
(C) Uma plumagem cinza-azulada cobria... (2o parágrafo) / ... e não encontrou nenhum. (último parágrafo)
(D) Os volumosos dodôs pesavam ... (2o parágrafo) / ... não foi a captura... (último parágrafo)
(E) ... a tataravó de todas as extinções também ocorreu... (1o parágrafo) / ... e muitos naturalistas atribuem...
(último parágrafo)
Olá, Bruno,
O gabarito está correto. Embora as opções não contenham os complementos verbais, é possível perceber que tanto o verbo COBRIA quanto ENCONTROU são transitivos diretos, deiferentemente da letra B, em que o verbo DESAPARECERAM é intransitivo e o TROUXERAM transitivo direto.
Forte abraço e bons estudos.
Prof. Roberto Alves
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